terça-feira, 25 de outubro de 2011

ENEM - Gabarito extra-oficial

Espera-se para esta terça-feira, 25, a divulgação do gabarito oficial do Enem 2011.

A taxa de abstenção, segundo o INEP, foi reduzida em relação ao Enem 2010, ficando em 26,4% contra 28% da edição anterior. Desta vez o Enem atingiu patamar superior de consolidação tornando-se uma alternativa ao mesmo tempo democrática e confiável para as Universidades na seleção de candidatos para suas vagas.


Os gabaritos do Enem 2011 serão divulgados no site http://www.inep.gov.br/enem, conforme indicado no Edital.

O Gabarito do primeiro dia de Exame no sábado corresponde às provas de Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Já o do segundo dia de Exame será correspondente às provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias. Lembrando que o gabarito corresponde apenas às provas objetivas do Enem.

Para cada Caderno de questões o INEP prepara quatro versões diferentes identificadas através das cores Rosa, Amarela, Azul ou Cinza. Estas cores se baseiam na estrutura das edições anteriores ao Enem 2011.


Abaixo o Gabarito do Enem 2011 não-oficial, elaborado por professores de cursinhos pré-Enem.


GABARITO DO PRIMEIRO DIA DE PROVAS (SÁBADO)

GABARITO PROVA AMARELA
1E 2B 3E 4E 5C 6B 7D 8D 9A 10B 11A 12A 13E 14A 15E 16E 17D 18E 19C 20E 21D 22C 23A 24E 25B 26B 27C 28C 29D 30A 31A 32E 33B 34D 35D 36A 37D 38D 39B 40B 41A 42E 43A 44C 45A 46A 47D 48C 49E 50B 51D 52E 53B 54A 55B 56C 57C 58E 59A 60B 61B 62C 63E 64C 65A 66E 67D 68E 69A 70B 71E 72A 73E 74D 75B 76B 77D 78D 79B 80E 81D 82C 83D 84A 85C 86B 87B 88C 89A 90D

GABARITO PROVA AZUL
1E 2B 3E 4B 5C 6E 7A 8E 9D 10B 11D 12A 13A 14C 15A 16C 17E 18E 19D 20B 21B 22C 23A 24E 25E 26D 27C 28D 29C 30B 31A 32E 33A 34D 35A 36D 37B 38B 39D 40D 41E 42A 43A 44E 45A 46D 47C 48E 49A 50B 51D 52B 53E 54C 55B 56C 57A 58E 59B 60A 61C 62B 63E 64A 65E 66C 67E 68D 69E 70D 71A 72A 73B 74E 75B 76E 77D 78B 79B80D 81D 82D 83C 84A 85B 86C 87B 88D 89C 90A

GABARITO PROVA CINZA
1E 2E 3B 4B 5E 6C 7E 8A 9D 10A 11A 12B 13D 14C 15A 16C 17E 18E 19D 20C 21E 22D 23B 24B 25A 26E 27C 28D29E 30C 31B 32A 33A 34D 35A 36D 37B 38D 39D 40B 41A 42A 43E 44A 45E 46A 47C 48E 49B 50D 51D 52C 53A 54B 55E 56C 57B 58E 59C 60B 61B 62A 63C 64A 65E 66E 67E 68D 69A 70B 71E 72E 73D 74A 75D 76D 77B 78B 79E 80B 81D 82B 83C 84B 85A 86D 87C 88A 89D 90C

GABARITO PROVA ROSA
1B 2E 3E 4C 5E 6B 7A 8B 9A 10A 11D 12D 13E 14E 15A 16E 17C 18D 19E 20A 21E 22E 23D 24C 25B 26B 27E 28B29C 30D 31C 32A 33A 34D 35B 36A 37D 38D 39D 40B 41A 42E 43A 44C 45A 46C 47E 48B 49D 50D 51A 52C 53B 54C 55A 56E 57B 58E 59B 60B 61A 62C 63E 64E 65D 66C 67A 68E 69B 70E 71A 72E 73D 74A 75D 76B 77E 78B 79B 80D 81D 82A 83D 84C 85B 86C 87B 88A 89C 90D

GABARITO DO SEGUNDO DIA DE PROVAS (DOMINGO)

GABARITO DA PROVA AMARELA
91EB 92ED 93ED 94EC 95EA 91IE 92IE 93ID 94IB 95ID 96E 97D 98D 99D 100A 101C 102D 103E 104B 105B 106E 107C 108A 109A 110D 111D 112A 113B 114A 115D 116B 117A 118E 119C 120E 121E 122A 123D 124D 125C 126E 127B 128C 129B 130A 131C 132B 133A 134E 135E 136B 137A 138E 139E 140E 141C 142C 143E 144E 145E 146B 147C 148B 149E 150C 151E 152B 153A 154D 155C 156B 157D 158B 159E 160A 161D 162C 163D 164B 165D 166C 167C 168C 169B 170A 171D 172C 173A 174E 175C 176C 177C 178C 179D 180D

GABARITO DA PROVA AZUL
91ED 92EB 93ED 94EC 95EA 91IE 92IE 93ID 94IB 95ID 96E 97D 98E 99C 100D 101A 102D 103D 104C 105A 106A 107B 108B 109E 110D 111A 112D 113B 114A 115D 116E 117C 118E 119E 120A 121B 122D 123A 124E 125B 126C 127D 128C 129B 130A 131B 132C 133E 134A 135E 136E 137E 138B 139A 140C 141B 142B 143C 144E 145E 146E 147E 148C 149A 150B 151D 152E 153E 154C 155B 156C 157D 158B 159A 160C 161B 162D 163E 164D 165A 166D 167C 168C 169B 170C 171D 172C 173C 174E 175C 176A 177C 178C 179D 180D

GABARITO DA PROVA ROSA
91ED 92EB 93ED 94EA 95EC 91ID 92IE 93IE 94ID 95IB 96D 97E 98A 99D 100D 101D 102E 103C 104B 105E 106C 107A 108A 109B 110D 111D 112A 113D 114A 115B 116E 117C 118E 119B 120E 121A 122C 123B 124D 125E 126D 127A 128C 129B 130A 131C 132B 133E 134E 135A 136E 137E 138A 139B 140B 141C 142E 143C 144E 145B 146C 147E 148E 149E 150E 151C 152D 153A 154B 155D 156A 157C 158B 159E 160D 161D 162B 163B 164C 165C 166C 167A 168D 169D 170C 171B 172C 173C 174D 175D 176C 177C 178E 179C 180A

GABARITO DA PROVA CINZA
91ED 92ED 93EB 94EA 95EC 91IE 92ID 93IE 94ID 95IB 96D 97E 98D 99C 100E 101D 102D 103A 104A 105A 106C 107B 108E 109B 110B 111A 112D 113D 114A 115D 116C 117E 118E 119B 120A 121E 122D 123C 124B 125A 126D127E 128A 129C 130B 131B 132C 133E 134A 135E 136A 137B 138E 139E 140E 141B 142C 143E 144E 145B 146C 147E 148C 149B 150A 151D 152E 153C 154E 155D 156B 157B 158C 159D 160A 161C 162B 163E 164D 165B 166A 167D 168C 169C 170D 171C 172D 173D 174C 175C 176E 177C 178A 179C 180C

ENEM - Caderno de Provas

O download dos Cadernos de Provas do Enem 2011 já pode ser feito no site do INEP. O INEP disponibilizou em formato PDF os cadernos de provas do primeiro e do segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2011). São ao todo oito conjuntos de provas, quatro para cada dia, identificados pelas cores Amarelo, Branco, Azul, Branco, Cinza e Rosa. O download pode ser feito no endereço eletrônico do INEP acessível em http://enem.inep.gov.br

De um modo geral, os participantes do Enem 2011 relataram que o nível das provas foi médio, estando a dificuldade em controlar o cansaço devido ao grande número de itens e enunciado das questões. O resultado tem data prevista de divulgação no dia 04/01/2011.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Veja uma seleção das frases mais engraçadas sobre o Enem que estão circulando no Twitter

O Globo (educacao.online@oglobo.com.br)
 
RIO - Depois de passar pelo primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, neste sábado (22), estudantes do Brasil inteiro inundaram o Twitter com comentários hilários sobre as questões presentes no exame. As mensagens eram postadas junto com a hashtag "#AprendiNoEnem", que chegou a entrar na lista dos tópicos mais comentados da rede social.

As perguntas campeãs de zoações foram: uma que questiona o aluno sobre qual religião era mais associada ao hábito de beber café até o século XVII (ateísmo, judaísmo, hinduísmo, islamismo ou protestantismo, sendo a penúltima a correta), por que o gado é responsável por 18% do aquecimento global e também uma questão que mostra o sistema de funcionamento de um vaso sanitário.

Leia, agora, as frases mais engraçadas:

@Davidbloc: #aprendinoenem que quando chega na questão 60, tu já ta lendo que o vaga-lume matou o tigre e que ele tem dengue por causa do café do papa. (twittado por diversos usuários)
@george_wgc: #AprendinoENEM que Química, Matematica e Física é a parte Chico Xavier da prova.
@FernandTopMidia: #aprendinoenem que a questão da dengue no final da prova foi só pra conferir sua sanidade mental naquela altura.
@programaapanico: #aprendinoenem que um pacote de batatinha pode fazer MUITO barulho!
@VALERIA_BANDlDA: #aprendinoenem que aquilo não é o BBB, mais a prova é de resistência!
@WhoIsCarlos: #aprendinoenem que a culpa do aquecimento global é das vacas. (twittado por diversos usuários)
@ChrisOficial: #aprendinoenem que o número de adesivos com horários que o cara tira do quadro, é diretamente proporcional ao seu desespero.
@luige_i: #aprendinoenem que ouvir conversa dos outros atrás de um muro não é falta de respeito, é apenas física. (twittado por diversos usuários)
@FrasesdeAmar: #aprendinoenem que sou igual ao o Neymar. Foi cada chute!
@brunoeribeiro: #aprendinoenem Que o café era coisa do diabo até o papa dar uma provadinha, gostar e abençoar. (twittado por diversos usuários)
@murillopreve: #aprendinoenem que saber sobre o peido da vaca pode lhe garantir 1 acerto no enem.
@cahev: Aqueles que só vão fazer enem pra rir da tag #AprendiNoENEM depois.

I Curta na Escola

Nesta terça-feira (25), durante todo o dia, no Gran Cine Bardot, haverá as apresentações dos curtas elaborados pelas turmas de nosso colégio.

Será o "I Curta na Escola", realizado pelo Colégio Municipal Paulo Freire. O início está marcado para às 08h30.

Aliás este nome já existe em outros projetos, inclusive um patrocinado pela Petrobras. Veja no link http://portacurtas.com.br/curtanaescola/colecao_curta_na_escola.asp

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Vídeo com dicas sobre o ENEM

ENEM 2011

Milhões de estudantes de todo Brasil vão realizar no próximo fim de semana a prova do Enem 2011 – Exame Nacional do Ensino Médio. O Enem se tornou a principal ferramenta para realização do sonho de estudar em uma universidade. A prova acontecerá nos dias 22 e 23 de outubro, às 13 horas, de Brasília.


Os locais onde o candidato deverá comparecer para realizar a prova do Enem 2011 foram divulgados através do Cartão de Confirmação, enviados via Correios para o endereço informado no momento da inscrição. O participante que ainda não recebeu o Cartão do Enem 2011 deverá consultar o site do INEP, informando o número do CPF e senha, para ter acesso ao local onde ira realizar a prova.

No dia em que for realizar a prova do Enem 2011, o candidato deve observar o que pode e o que não se pode levar para o local em que for realizar a prova, pois a utilização de certos objetos podem até eliminar o candidato. Segundo o INEP no dia da avaliação o candidato somente vai poder utilizar caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente. A utilização de materiais como lápis, lapiseiras, borrachas, livros manuais, impressos, anotações, óculos escuros ou qualquer dispositivo eletrônico (celulares, pages, relógios digitais, etc) podem eliminar o candidato.

sábado, 15 de outubro de 2011

Você sabe como surgiu o Dia do Professor?

Fonte: Portal da Família


O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.

Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.

Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.

O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.

A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Fontes:
Site www.diadoprofessor.com.br
Site www.unigente.com

Dia do Professor em outros países:

Estados Unidos - na terça-feira da primeira semana completa de Maio.
UNESCO e diversos países - 5 de Outubro
Tailândia - 16 de Janeiro
Índia - 5 de Setembro
China - 10 de Setembro
México - 15 de Maio
Taiwan - 28 de Setembro
Argentina - 11 de Setembro
Chile - 16 de Outubro
Uruguai - 22 de setembro
Paraguai - 30 de Abril

Avaliações - 3º trimestre

Segundo comunicado na Sala dos Professores, estes são os períodos para as avaliações no terceiro trimestre:

1ª AVALIAÇÃO
até o dia 04 de novembro, com possibilidade de três provas por dia.

2ª AVALIAÇÃO
de 16 a 23 de novembro, com possibilidade de três provas por dia.

RECUPERAÇÃO
de 01 a 09 de dezembro, com calendário feito pela Direção do colégio.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Professores x alunos?

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.


Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente.


A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante.


Fonte: http://www.blogfalandofrancamente.com/2011/04/camara-analisa-projeto-de-lei-que-pune.html

O reconhecimento da derrota do neoliberalismo na Educação

Ênfase em responsabilização de professor é danosa para a educação, afirma Diane

Uma das principais defensoras da reforma educacional americana - baseada em metas, testes padronizados, responsabilização do professor pelo desempenho do aluno e fechamento de escolas mal avaliadas - mudou de ideia. Após 20 anos defendendo um modelo que serviu de inspiração para outros países, entre eles o Brasil, Diane Ravitch diz que, em vez de melhorar a educação, o sistema em vigor nos Estados Unidos está formando apenas alunos treinados para fazer uma avaliação.

Secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação na administração de George Bush, Diane foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para assumir o National Assessment Governing Board, instituto responsável pelos testes federais. Ajudou a implementar os programas No Child Left Behind e Accountability, que tinham como proposta usar práticas corporativas, baseadas em medição e mérito, para melhorar a educação.
Suas revisão de conceitos foi apresentada no livro The Death and Life of the Great American School System (a morte e a vida do grande sistema escolar americano), lançado no mês passado nos EUA. O livro, sem previsão de edição no Brasil, tem provocado intensos debates entre especialistas e gestores americanos. Leia entrevista concedida por Diane ao Estado.

Por que a senhora mudou de ideia sobre a reforma educacional americana?

Eu apoiei as avaliações, o sistema de accountability (responsabilização de professores e gestores pelo desempenho dos estudantes) e o programa de escolha por muitos anos, mas as evidências acumuladas nesse período sobre os efeitos de todas essas políticas me fizeram repensar. Não podia mais continuar apoiando essas abordagens. O ensino não melhorou e identificamos apenas muitas fraudes no processo.

Em sua opinião, o que deu errado com os programas No Child Left Behind e Accountability?

O No Child Left Behind não funcionou por muitos motivos. Primeiro, porque ele estabeleceu um objetivo utópico de ter 100% dos estudantes com proficiência até 2014. Qualquer professor poderia dizer que isso não aconteceria - e não aconteceu. Segundo, os Estados acabaram diminuindo suas exigências e rebaixando seus padrões para tentar atingir esse objetivo utópico. O terceiro ponto é que escolas estão sendo fechadas porque não atingiram a meta. Então, a legislação estava errada, porque apostou numa estratégia de avaliações e responsabilização, que levou a alguns tipos de trapaças, manobras para driblar o sistema e outros tipos de esforços duvidosos para alcançar um objetivo que jamais seria atingido. Isso também levou a uma redução do currículo, associado a recompensas e punições em avaliações de habilidades básicas em leitura e matemática. No fim, essa mistura resultou numa lei ruim, porque pune escolas, diretores e professores que não atingem as pontuações mínimas.

Qual é o papel das avaliações na educação? Em que elas contribuem? Quais são as limitações?

Avaliações padronizadas dão uma fotografia instantânea do desempenho. Elas são úteis como informação, mas não devem ser usadas para recompensas e punições, porque, quando as metas são altas, educadores vão encontrar um jeito de aumentar artificialmente as pontuações. Muitos vão passar horas preparando seus alunos para responderem a esses testes, e os alunos não vão aprender os conteúdos exigidos nas disciplinas, eles vão apenas aprender a fazer essas avaliações. Testes devem ser usados com sabedoria, apenas para dar um retrato da educação, para dar uma informação. Qualquer medição fica corrompida quando se envolve outras coisas num teste.

Na sua avaliação, professores também devem ser avaliados?

Professores devem ser testados quando ingressam na carreira, para o gestor saber se ele tem as habilidades e os conhecimentos necessários para ensinar o que deverá ensinar. Eles também devem ser periodicamente avaliados por seus supervisores para garantir que estão fazendo seu trabalho.

E o que ajudaria a melhorar a qualidade dos professores?

Isso depende do tipo de professor. Escolas precisam de administradores experientes, que sejam professores também, mais qualificados. Esses profissionais devem ajudar professores com mais dificuldades.

Com base nos resultados da política educacional americana, o que realmente ajuda a melhorar a educação?

As melhores escolas têm alunos que nasceram em famílias que apoiam e estimulam a educação. Isso já ajuda muito a escola e o estudante. Toda escola precisa de um currículo muito sólido, bastante definido, em todas as disciplinas ensinadas, leitura, matemática, ciências, história, artes. Sem essa ênfase em um currículo básico e bem estruturado, todo o resto vai se resumir a desenvolver habilidades para realizar testes. Qualquer ênfase exagerada em processos de responsabilização é danosa para a educação. Isso leva apenas a um esforço grande em ensinar a responder testes, a diminuir as exigências e outras maneiras de melhorar a nota dos estudantes sem, necessariamente, melhorar a educação.

O que se pode aprender da reforma educacional americana?

A reforma americana continua na direção errada. A administração do presidente Obama continua aceitando a abordagem punitiva que começamos no governo Bush. Privatizações de escolas afetam negativamente o sistema público de ensino, com poucos avanços de maneira geral. E a responsabilização dos professores está sendo usada de maneira a destruí-los.

Quais são os conceitos que devem ser mantidos e quais devem ser revistos?

A lição mais importante que podemos tirar do que foi feito nos Estados Unidos é que o foco deve ser sempre em melhorar a educação e não simplesmente aumentar as pontuações nas provas de avaliação. Ficou claro para nós que elas não são necessariamente a mesma coisa. Precisamos de jovens que estudaram história, ciência, geografia, matemática, leitura, mas o que estamos formando é uma geração que aprendeu a responder testes de múltipla escolha. Para ter uma boa educação, precisamos saber o que é uma boa educação. E é muito mais que saber fazer uma prova. Precisamos nos preocupar com as necessidades dos estudantes, para que eles aproveitem a educação.

QUEM É


É pesquisadora de educação da Universidade de Nova York. Autora de vários livros sobre sistemas educacionais, foi secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação entre 1991 e 1993, durante o governo de George Bush. Foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para o National Assessment Governing Board, órgão responsável pela aplicação dos testes educacionais americanos.

http://blogpodegiz.blogspot.com/2011/09/o-reconhecimento-da-derrota-do.html

Terceiro trimestre

Começa nesta segunda-feira (26) o terceiro e último trimestre do ano letivo. Este é o mais importante, não só por ser o decisivo, como também por ter o mesmo peso que os dois anteriores.

Já vimos caso de estudante com boas notas nos dois primeiros relaxar e não conseguir a aprovação. Por exemplo: 6,5 - 7,5 - 4,5. Entretanto o contrário já aconteceu diversas vezes. Exemplo: 4,0 - 5,0 - 8,0.

Cabe ressaltar que, pelo modelo anterior, o estudante que foi aprovado estaria reprovado e vice-versa.

Então, caros alunos do CMPF, mãos à obra, com muito esforço e dedicação, rumo à aprovação!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Festival Curta Cabo Frio

Sob orientação da professora Denize Quintal, estudantes da turma 1102 concorreram no Festival Curta Cabo Frio e venceram o Prêmio Curta Escola na categoria Ensino Médio, com "Oportunidade". Esta é uma premiação específica para curtas produzidos nas escolas particulares, municipais e estaduais das cidades que compõem a Costa do Sol.

Veja a relação dos premiados em http://www.festivalcurtacabofrio.com.br/mostra_pagina.php?cd_pagina=4772

Parabéns aos envolvidos, que elevam o nome de nosso colégio para outras fronteiras da região!

domingo, 18 de setembro de 2011

CMPF nos II JEMAB

Mais uma vez o nosso colégio deu um show nos Jogos Estudiantes do Município de Armação dos Búzios (JEMAB), realizado no Centro Municipal de Educação Integral (CEMEI), no bairro da Rasa.

No vôlei masculino e feminino terminamos em primeiro lugar, garantindo o bicampeonato.

Vencemos também, no feminino, o handebol feminino e o futsal. No masculino, ganhamos no futsal, ficamos na segunda colocação no basquete e na terceira posição no handebol.

No xadrez, duas medalhas, com Lohan Alencar em primeiro e Sebastião Rodrigues em terceiro lugar.

Parabéns a todos os envolvidos!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ensino médio é 'um modelo muito antigo e ultrapassado'

De acordo com o sociólogo Simon Schwartzman, esta fase da educação deveria permitir ao aluno escolher as matérias que prefere estudar.
É sabido que o Ensino Médio brasileiro enfrenta uma série de problemas, como evasão escolar, alunos atrasados e baixos níveis de aprendizado. Para o sociólogo, professor, pesquisador do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) e coautor do livro “Uma contribuição pedagógica para a educação brasileira” (Adonis), Simon Schwartzman, a solução passa por um Ensino Médio menos universalista, que permita aos alunos escolherem as disciplinas que gostariam de estudar: “As pessoas não têm como aprender tudo. O ensino médio não dá opção de especialização e acaba virando uma enorme lista de coisas que todo o mundo tem que decorar para passar de ano.”

Quais os desafios do Ensino Médio brasileiro?
Há muito abandono. Esse é o problema mais óbvio. Há muita gente que ou não chega lá ou chega e não consegue completar e larga no meio. Há, também, falta de gente com uma qualificação intermediária no mercado de trabalho. Por que é assim? Tem a ver com a falta de alternativas de formação e com um modelo muito antigo e ultrapassado que domina o Ensino Médio.

Por que é ultrapassado?
Porque está baseado em uma concepção de conhecimento universalista. Todo o mundo tem que conhecer tudo: tem que saber ciências, literatura, história. As pessoas não têm como aprender tudo. O Ensino Médio não dá opção de especialização e acaba virando uma enorme lista de coisas que todo o mundo tem que decorar para passar de ano. Algumas pessoas conseguem, mas grande parte, não. Mesmo para os que conseguem, é uma perda de tempo, porque estão aprendendo muito pouco. Temos um problema muito sério de um formato, que é rígido, e com uma concepção de educação universalista que não funciona.

Quais seriam as mudanças mais importantes a serem feitas no Ensino Médio?
A primeira coisa que se tem que fazer é ter mais opções de formação. O aluno poderia escolher uma formação mais científica, mais aplicada, uma formação mais das ciências humanas. Essas opções devem ser dadas a partir do Ensino Médio. Durante o Ensino Básico ensina-se uma formação comum, basicamente linguagem, conceitos básicos de matemática, noções gerais de ciências, história e geografia. A partir daí, o problema é dar opções. Uma das opções que falta é ter uma formação mais aplicada, ensinar pela via da experiência prática, do trabalho. E não deveria haver uma porta única de entrada para o Ensino Superior.

E qual seria a outra forma?
Há várias maneiras, uma delas é ter uma pluralidade de certificados. Muitos países hoje em dia fazem isso. Ao terminar o Ensino Médio, o estudante pode se qualificar de acordo com o que ele estudou. Se ele fez matérias de ciências exatas ou de ciências humanas ou mais para a área de artes, ele deve adquirir uma certificação desse conhecimento. A universidade, à medida que seleciona os alunos, vê que tipo de formação o aluno teve e quais formações são mais adequadas para cada tipo de curso.

Exigir uma escolha de disciplinas no Ensino Médio não é restringir as opções muito cedo?
Não, acho que aos 15 anos de idade o aluno já está em uma boa época para fazer opções. Não opções profissionais, mas certas opções que ele acaba fazendo na prática. Ninguém aprende tudo aos 15 anos de idade: geografia, física, história, química, biologia, sociologia... O aluno pode dedicar os três anos para aprofundar uns três temas. Temas de interesse do próprio aluno. A escola também vai se especializar naquilo que ela é mais capaz de dar. Se eu quiser fazer um Ensino Médio de artes, vou para uma escola que tenha boa tradição em Ensino Médio de artes.

O senhor acredita que isso diminuiria a evasão escolar?
Acho que sim, à medida que ao aluno faz um curso em que tem mais interesse. Um outro problema, além do interesse, é que se tem uma situação de que muita gente chega ao Ensino Médio com muita deficiência, porque fizeram um Ensino Básico muito ruim, não conseguem ler direito, não aprenderam matemática direito. É ilusório achar que vai recuperar essas pessoas com pequenos cursos de reciclagem.

Há outros modelos no mundo que poderiam servir de exemplo?
O mundo todo faz isso de outra maneira. Primeiro, há uma grande divisão tradicional entre uma formação técnica e uma formação mais acadêmica. A maior parte dos estudantes do mundo inteiro não faz uma opção acadêmica, faz uma opção mais profissional.

Na Inglaterra, há o que eles chamam de A-level (Advanced Level General Certificate of Education), em que o aluno, para ir para a universidade, tem que tirar uma nota alta em três temas, à escolha dele. Conforme o desempenho nessas áreas, ele pode se candidatar à universidade.

Na França, há um exame interno de Ensino Médio, mas há uns dez tipos diferentes, o aluno escolhe qual ele quer fazer. A Alemanha também tem uma avaliação final, mas o aluno escolhe as áreas. Tudo, ao fim do Ensino Médio. Isso dá o certificado de conclusão do Ensino Médio e, ao mesmo tempo, especifica que o aluno terminou o Ensino Médio e tirou determinada nota em determinados assuntos.

Nos Estados Unidos não há cursos diferentes, mas dentro de cada escola há uma série de opções: o aluno pode optar por uma matemática mais dura ou menos dura. Se ele quiser fazer um curso de física, ele vai pegar a matemática mais difícil, se não, ele pega a mais leve e vai fazer outra coisa. Há sempre opções, no Brasil é que não tem.

É possível dizer que o Ensino Médio no Brasil é um curso de preparação para o vestibular?
Ele é um curso preparatório para o vestibular, mas poucas escolas de Ensino Médio, especialmente as públicas, conseguem na verdade preparar. O aluno aprende muito pouco no Ensino Médio. Se pudesse escolher três ou quatro matérias, ele teria tempo de estudar, de pesquisar, de escrever, de discutir com o professor, se reunir com um grupo de trabalho... Se ele precisa fazer 17 matérias, ele vai decorar um pouquinho de cada uma para prestar vestibular e esquecer no dia seguinte.

O senhor conhece alguma alternativa no Brasil?
Existem tentativas de flexibilizar mais. Há o parecer do Conselho Federal de Educação, que aparentemente criaria alternativas, mas se você lê-lo verá que é uma confusão, que nada é dito com clareza.

http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/noticia/2011/08/universalista-ensino-medio-e-um-modelo-muito-antigo-e-ultrapassado.html

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Aluno do 3º ano é premiado nos II JEMAB

O aluno Bruno Barbosa, da turma 1301, foi premiado pelo segundo lugar no concurso da logomarca dos II Jogos Estudantis do Município de Armação dos Búzios (JEMAB). Os três melhores desenhos receberam medalhas. Nicole Speroni Gomes, estudante da EM Nicomedes Theotônio Vieira, desenhou a logomarca escolhida para representar o evento.

Até o dia 17 de setembro alunos da rede de ensino de Búzios participam dos Jogos Estudantis, promovidos pelas secretarias de Educação e Ciência, e Esporte e Lazer no Centro Municipal de Educação Integral – Cemei, da Rasa.

Aberto no último dia 20, o evento reúne estudantes do 6º ano ao Ensino Médio, nos próximos três sábados, para disputa de diversas modalidades esportivas (handebol, voleibol, futsal, atletismo, xadrez e basquete). Cerca de 600 alunos participaram da abertura que contou com a presença do prefeito em exercício, Alexandre Martins, Secretária de Educação e Ciência, Carolina Rodrigues, e Secretário de Esporte e Lazer, João Carlos de Moraes.

A cerimônia teve início com o desfile das equipes participantes, e apresentação dos alunos da Apae e das Líderes de Torcida de cada escola.

A alegria e descontração foram a marca deste primeiro dia dos Jogos Estudantis 2011. Vestindo as cores de sua escola e munidos de bandeiras e muita empolgação, alunos participaram torcendo com entusiasmo, estimulando as equipes.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ainda o fundamentalismo - Por Leonardo Boff

O ato terrorista perpetrado na Noruega de forma calculada por um extremista norueguês de 32 anos, trouxe novamente à baila a questão do fundamentalismo. Os governos ocidentais e a mídia induziram a opinião pública mundial a associar o fundamentalismo e o terrorismo quase que exclusivamente a setores radicais do Islamismo. Barack Obama dos USA e David Cameron do Reino Unido se apressaram em solidarizar-se com governo da Noruega e reforçaram a idéia de dar batalha mortal ao terrorismo, no pressuposto de que seria um ato da Al Qaeda. Preconceito. Desta vez era um nativo, branco, de olhos azuis, com nivel superior e cristão, embora o The New York Times o apresente “sem qualidades e fácil de se esquecer”.
Além de rejeitar decididamente o terrorismo e o fundamentalismo devemos procurar entender o porquê deste fenômeno. Já abordei algumas vezes nesta coluna tal tema que resultou num livro “Fundamentalismo,Terrorismo, Religião e Paz: desafio do século XXI”(Vozes 2009). Ai refiro, entre outras causas, o tipo de globalização que predominou desde o seu início, uma globalização fundamentalmente da economia, dos mercados e das finanças. Edgar Morin a chama de “idade de ferro da globalização”. Não se seguiu, como a realidade pedia, uma globalização política (uma governança global dos povos), uma globalização ética e educacional. Explico-me: com a globalização inauguramos uma fase nova da história do Planeta vivo e da própria humanidade. Estamos deixando para trás os limites restritos das culturas regionais com suas identidades e a figura do estado-nação para entrarmos cada vez mais no processo de uma história coletiva, da espécie humana, com um destino comum, ligado ao destino da vida e, de certa forma, da própria Terra. Os povos se puseram em movimento, as comunicações colocaram todos em contacto com todos e multidões, por distintas razões, começar a circular pelo mundo.
Esta transição não foi preparada, pois o que vigorava era o confronto entre duas formas de organizar a sociedade: o socialismo estatal da União Soviética e o capitalismo liberal do Ocidente. Todos deviam alinhar-se a uma destas alternativas. Com o desmonte da União Soviética, não surgiu um mundo multipolar mas o predomínio dos EUA como a maior potência econômico-militar que começou a exercer um poder imperial, fazendo que todos se alinhassem a seus interesses globais. Mais que globalização em sentido amplo, ocorreu uma espécie de ocidentalização mundo. Ela funcionou como um rolo compressor, passando por cima de respeitáveis tradições culturais. Isso foi agravado pela típica arrogância do Ocidente de se sentir portador da melhor cultura, da melhor ciência, da melhor religião, da melhor forma de produzir e de governar.
Essa uniformização global gerou forte resistência, amargura e raiva em muitos povos. Assistiam a erosão de sua identidade e de seus costumes. Em situações assim surgem, normalmente, forças identitárias que se aliam a setores conservadores das religiões, guardiães naturais das tradições. Dai se origina o fundamentalismo que se caracteriza por conferir valor absoluto ao seu ponto de vista. Quem afirma de forma absoluta sua identidade, está condenado a ser intolerante para com os diferentes, a desprezá-los e, no limite, a eliminá-los.
Este fenômeno é recorrente em todo o mundo. No Ocidente grupos significativos de viés conservador se sentem ameaçados em sua identidade pela penetração de culturas não-européias, especialmente do Islamismo. Rejeitam o multiculturalismo e cultivam a xenofobia. O terrorista norueguês estava convencido de que a luta democrática contra a ameaça de estrangeiros na Europa estava perdida. Partiu então para uma solução desesperada: colocar um gesto simbólico de eliminação de “traidores” multiculturalistas.
A resposta do Governo e do povo norueguês foi sábia: responderam com flores e com a afirmação de mais democracia, vale dizer, mais convivência com as diferenças, mais tolerância, mais hospitalidade e mais solidariedade. Esse é o caminho que garante uma globalização humana, na qual será mais difícil a repetição de semelhantes tragédias.


Leonardo Boff é autor de “Virtudes de um outro mundo possivel” 3 tomos, Vozes 2008-2009.

domingo, 12 de junho de 2011

Direitos humanos deverão ser ensinados nas escolas

Alunos do ensino básico, em todo o Brasil, podem vir a estudar Direitos Humanos no próximo ano. O anúncio foi realizado nesta quinta (09/06) em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) pelo representante do colegiado do Conselho Nacional de Educação (CNE), Raimundo Feitosa. Segundo Feitosa, com a introdução da nova disciplina busca-se uma escola livre de preconceitos, violência, abuso sexual e intimidação.

As diretrizes para implantação destes conteúdos estão sendo elaboradas pelo (CNE) e efetivada pelo Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop) por meio de uma pesquisa pioneira no Brasil que irá mostrar a diversidade brasileira. A intenção é que tais diversidades sejam incorporadas ao ensino a fim de que sejam eliminados os preceitos e as consequentes violências que se reproduzem diariamente na sociedade brasileira - não só no âmbito da escola (com o chamado buyilling) como também da família e da comunidade.

“E é neste sentido que a pesquisa se coaduna tanto com os objetivos do Plano Nacional de Educação (PNE), quanto com o do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH)”, disse Manoel Moraes coordenador do Gajop. Moraes afirmou ainda que este é um momento muito importante para a educação brasileira, pois a pesquisa e toda a discussão em torno do PNE podem de fato colocar estes conteúdos emancipatórios na educação brasileira. Ele lembrou também que a educação tanto está mobilizando a sociedade que o PNE recebeu mais de 2.900 emendas, um número recorde.

A pesquisa está sendo realizada via e-mail em 5.565 secretarias municipais de educação. Assim, membros do Gajop ressaltaram a importância da sensibilização junto aos secretários estaduais para que estes respondam ao questionário. A representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação no Estado de Pernambuco (Undime - PE), Maria do Socorro Ferreira Maia disse que a Undime trabalhará neste sentido, visto que o gestor municipal tem um papel fundamental na educação e no funcionamento desta parceria na pesquisa que fará um “retrato” da diversidade brasileira. Esta foi encomendada pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) e teve início em fevereiro deste ano. A conclusão do trabalho está previsto para setembro.

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) observou que é a primeira vez que se faz uma pesquisa desse tipo no país. Marta afirmou que o trabalho é árduo e, provavelmente, será ainda mais difícil elaborar as diretrizes e colocá-las em prática no dia a dia das escolas. “A tarefa é grandiosa. Contudo, temos que trabalhar estes problemas no Brasil e aceitar que somos uma sociedade de diferentes. Temos que encarar nossas diversidades, trabalhá-las e aceitá-las. E o melhor espaço para que isto aconteça é na educação”, disse. Já a Senadora Ana Rita (PT-ES) destacou que muitas pessoas ainda não entendem os conceitos de direitos humanos e ainda acreditam que estes direitos servem apenas para defender aqueles que fazem coisas erradas. Então, com o real conceito de direitos humanos sendo disseminando por meio da educação será aberto um novo caminho para que se fomente em nossa sociedade uma cultura de paz, harmonia e solidariedade.

Ao final da audiência, a senadora encaminhou como proposta uma reunião com a assessoria de comissão do Senado para que a pesquisa e seus resultados sejam divulgados por todos os instrumentos de mídia disponíveis na Casa.

Fonte: http://www.inesc.org.br/noticias/noticias-do-inesc/2011/junho/direitos-humanos-deverao-ser-ensinados-nas-escolas

terça-feira, 24 de maio de 2011

Depoimento da Professora Amanda Gurgel - Em audiência pública sobre Educação



PARALISAÇÃO NACIONAL no dia 31/05/2011


O vídeo da Profª. Amanda Gurgel promoveu uma discussão nacional sobre as condições da aprendizagem no Brasil.
Através das redes sociais, convidamos todos os professores e a sociedade civil para PARALISAÇÃO NACIONAL no dia 31/05/2011.
O intuito da PARALISAÇÃO é convidar as esferas governamentais para discussão acerca das condições de trabalho do professor, como a qualidade do ensino público e particular no Brasil. Assim, durante uma semana, mobilizações em diversos locais do Brasil estarão acontecendo.

"Nunca duvide de que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas consiga mudar o mundo. Na verdade, sempre foram elas que mudaram." (Margaret Mead)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O que nós vamos fazer com o nosso lixo?

Em busca de soluções para reduzir o impacto ambiental do lixo urbano







 Divulgação/Ciclus Ambiental
        
        Inaugurado recentemente, o aterro de Seropédica promete ser
    solução para lixo que antes era enviado para o aterro de Gramacho
O debate sobre o que fazer com as quantidades cada vez maiores de lixo produzidas no País tem ganhado destaque tanto na agenda política quanto na elaboração de políticas públicas no Brasil. Ano passado, o governo federal sancionou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS – Lei 12.305 de 2 de agosto 2010), que dispõe, entre outras coisas, que até 2014, todos os municípios brasileiros deem destino adequado a tudo aquilo que puder ser reaproveitado por algum processo de recuperação, reutilização ou reciclagem do lixo. Entretanto, para a pesquisadora e professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Adriana Schueler, há um trabalho enorme a ser feito para que a meta federal seja alcançada em tão pouco tempo. Depois do pós-doutorado realizado no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), concluído com apoio da FAPERJ, Adriana atualmente pesquisa, com apoio do Programa de Auxílio à Instalação (INST), da Fundação, a utilização de indicadores de sustentabilidade ambiental tanto no fechamento quanto na criação de aterros sanitários.

A pesquisadora da UFRRJ explica que, no Brasil, metade do total de resíduos sólidos urbanos gerados é despejado de forma inadequada em vazadouros a céu aberto popularmente conhecidos como ‘lixões’, em áreas alagadas, aterros controlados e locais não fixos. "Em muitos casos, o produto da decomposição do lixo é drenado diretamente para rios próximos do aterro, o que causa danos ambientais e afeta a saúde das populações de seu entorno", completa. Ela ainda destaca a questão das desigualdades econômicas da sociedade brasileira como fator gerador de diferenças de consumo. "O que é resíduo para uns pode ser objeto de consumo para outros. Certamente, se trabalharmos de forma mais organizada, a reutilização de produtos será mais intensa e com melhores resultados", destaca.
Entre as melhores e mais modernas técnicas a serem utilizadas na reciclagem do lixo, Adriana destaca o reuso dos rejeitos da construção civil e de sua utilização na própria construção e da transformação do lixo em energia. "Os resíduos da construção civil frequentemente são descartados de maneira inadequada. Só recentemente têm sido implementados procedimentos de reciclagem de resíduos da construção industrial em centros de reciclagem de resíduos de maiores dimensões", afirma. "No município de Cantagalo, na região serrana fluminense, pude participar de um trabalho junto com a equipe de pesquisadores do Grupo de Estudo em Tratamento de Resíduos Sólidos (GETRES), da Coppe/UFRJ. A  empresa cimenteira Lafarge vem empregando, a partir da pesquisa, resíduos urbanos sólidos como fonte energética para a produção de cimento", completa.

Divulgação/Inspector Engenharia 
     
  A transformação do lixo em energia, já utilizada nos países
ricos, seria uma das alternativas para dar destino aos resíduos
A pesquisadora da UFRRJ afirma que até o momento, em todo o Brasil, apenas o estado de São Paulo tem um sistema organizado de avaliação de tratamento e locais de disposição de resíduos. "Os outros estados usam avaliações subjetivas, nem sempre confiáveis. Assim, alguns lixões acabam sendo avaliados como aterros controlados, de acordo com a conveniência", destaca a pesquisadora. Ela acrescenta que a maior parte dos locais destinados ao recolhimento e tratamento do lixo em todo o País são aterros controlados, que muitas vezes não passam de versões melhoradas dos antigos lixões – enormes terrenos baldios onde o lixo era jogado a céu aberto sem tratamento adequado –, com algumas iniciativas de gestão dos resíduos. "O problema é que um aterro controlado, aparentemente em bom estado, pode transformar-se em lixão rapidamente, caso haja falhas gerenciais", alerta.


Adriana explica que a PNRS aponta para que os aterros sirvam apenas para receber o rejeito dos resíduos, ou seja, aquilo que não serviu a nenhum outro tipo de tratamento. "A ideia é que todos os resíduos passem por uma das várias outras formas de tratamento, como reciclagem, compostagem, fermentação anaeróbia, tratamento térmico e recuperação energética", explica. Para ela, as baixas taxas de reciclagem e a falta de incentivo organizado e objetivo por parte dos governos também são pontos que contribuem para a falta de uma destinação adequada ao lixo urbano sólido no Brasil. A pesquisadora acrescenta que o apoio governamental ocorre apenas na fase de separação, por meio do incentivo dado às cooperativas de catadores de lixo. "Mas esse é apenas o estágio inicial. Para que a reciclagem ocorra, será necessária a implantação de um sistema industrial organizado, como já ocorre no caso do alumínio, do plástico e do papel", adverte.
Estado do Rio irá quintuplicar número de aterros sanitários Especialista em saneamento ambiental, coordenador do GETRES e ex-orientador do projeto de pós- doutorado de Adriana Schueler na Coppe/UFRJ, Cláudio Fernando Mahler destaca que, nos últimos oito anos, o estado do Rio tem obtido ganhos na busca de uma destinação adequada ao lixo. "Até 2002, o estado estava muito mal nesta área, quando então recebemos nosso primeiro aterro verdadeiramente sanitário: O Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense", recorda Mahler. No dia 20 de abril foi inaugurado mais um local nestas condições: o CTR Santa Rosa, no município de Seropédica, que será operado pela mesma empresa que opera o aterro de Nova Iguaçu. Pode-se dizer que isso é uma garantia de qualidade. O local foi construído como uma alternativa ao fechamento do Aterro de Gramacho, em Duque de Caxias – espaço para onde anteriormente eram destinadas as cerca de nove mil toneladas de lixo produzidas por dia somente nas cidades do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias. "Em breve, deveremos aumentar esse número  com a construção dos três aterros sanitários que já estão quase concluídos nos municípios de Barra Mansa, Itaboraí e São Gonçalo", complementa.
O pesquisador Cláudio Mahler também destaca a necessidade de um debate mais franco entre as universidades e as empresas que administram os aterros sanitários. Para ele, quando um aterro sanitário é instalado numa região, a população do seu entorno ganha um problema. "Cabe às prefeituras locais, às universidades e instituições de pesquisa sentarem, conversarem e verem os benefícios que possam adquirir. Há espaço para negociação, de maneira que todos ganhem algo, e não somente a administradora destes espaços", defende Mahler. "Afinal, a sociedade toda produz lixo. Por que somente um pequeno grupo tem que administrar esses resíduos e lucrar com isso, em detrimento da maioria da população?", conclui.

Retirado de: http://www.faperj.br/boletim_interna.phtml?obj_id=7159

Ciências para Formação dos Professores

Já está ativo o blog de Ciências Físicas da Natureza para o Curso de Formação de Professores.

O endereço é: cfnnormal.blogspot.com

Entrem e participem!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Porque o leite sempre derrama quando tiramos os olhos da panela?

Leite fervido, leite derramado, fogão alagado!! Saiba o que está por trás do “fenômeno leite derramado” e aprenda como evitá-lo.


O que acontece


O calor reduz a solubilidade dos gases e por isso observa-se   a formação de bolhas com  espuma. Essas  bolhas tendem a ir para a superfície e estourar, mas o leite contém algumas substâncias que dificultam esse processo, como a proteína caseína que as estabiliza no leite aquecido. 
Acima de 80°C,  aparece  também a nata, película que se forma na superfície do líquido e dificulta a saída das bolhas. Quando a nata é  removida, as bolhas se desfazem com mais facilidade e não atingem o topo da panela, ou seja, o leite não derrama.

Adicionar vinagre pode evitar a  formação de espuma no leite aquecido. Esse ácido desnatura proteínas responsáveis pela estabilização das bolhas e  formação da nata ao romper ligações químicas e alterar propriedades físicas. No processo denominado talhamento ou coalhamento do leite, por exemplo, a acidez faz com que a solubilidade das proteínas em água diminua, fazendo que elas se separem da fase aquosa (soro).


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Inscrições abertas para Pré-Vestibular do CEDERJ

Inscrições abertas para Pré-Vestibular do CEDERJ

O curso é gratuito e as aulas ocorrerão aos sábados em 46 polos e terão início em 11 de junho com término previsto no dia 16 de dezembro de 2011, incluindo as disciplinas de Língua Portuguesa, Redação, Matemática, Física, Química, Biologia, Geografia, História e Inglês.
Em 3 polos as aulas acontecerão 2 vezes por semana à tarde e em 1, duas vezes por semana, à noite.
Dois livros de cada disciplina serão entregues gratuitamente ao longo do curso.
Os alunos contarão também com o serviço de Tutoria a Distância (atendimento 0800) de segunda a sexta das 9 às 21 h. Em 3 polos as aulas acontecerão 2 vezes por semana à tarde.

As inscrições são gratuitas e realizadas pela Internet com a entrega de documentos, no período de 2 a 16 de maio de 2011.
Os documentos poderão ser entregues nos polos ou enviados pelos Correios até o dia 17.5.2011

Cederj oferece 5 mil vagas para graduação a distância

As Universidades Públicas a distância do Rio de Janeiro estão com inscrições abertas até 21 de maio para o Vestibular Cederj. As seis principais universidades públicas do Estado (UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO), que fazem parte do Consórcio Cederj, estão oferecendo 4.985 vagas para 10 cursos de graduação a distância na modalidade semipresencial. São eles: Administração, Administração Pública, Tecnologia em Sistemas de Computação e os cursos de Licenciaturas em: Ciências Biológicas, Física, Matemática, Pedagogia, Química, História e Turismo.

A exata conta do atraso do Brasil ...

 O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) calculou que, se a econômia crescer mais de 5% ao ano em média nesta década (que é o que todos esperam), haverá uma falta crônica de engenheiros no mercado. E já dá para sentir efeitos de escassez hoje mesmo. Agora um engenheiro põe o pé para fora da faculdade ganhando R$ 4 500, em média - o dobro do que era em 2006. Nas áreas em que a demanda mais subiu, como a da extração de petróleo e gás, contracheques de R$ 30 mil são comuns.

Seria o bastante para atrair praticamente toda a força de trabalho do país. Mas ingleses são ingleses. E engenheiros são engenheiros. Leva mais de uma década entre faculdade e experiência de trabalho para formar um dos bons. Hoje saem 32 mil por ano das universidades. Segundo a Steer, uma consultoria de recursos humanos, só a indústria automobilística e a do petróleo vão absorver 34 mil anuais. Mas o déficit para valer é maior. Nem todos os formandos saem prontos para ocupar os postos que se abrem na indústria. E o jeito para as empresas acaba sendo importar engenheiros. Até o final do ano, serão mais de 5 mil profissionais vindos de outros países. O dobro do que em 2008. Mas só as grandes empresas têm bala para dar a casa, a comida e o salário que um engenheiro importado demanda. As pequenas e médias terminam com o mesmo problema dos mestres-de-obras. "Falta engenheiro."

O problema da escassez desse tipo de profissional começa na escola. A tradição brasileira é de dar pouca importância às matérias de exatas. E o resultado é um desinteresse massivo por elas. Hoje, mais da metade das 402 disciplinas universitárias estão ligadas a engenharia e a outras áreas de exatas. Mas só 1 em cada 5 alunos do ensino superior está cursando alguma delas. Existem mais estudantes de música (5,6 mil) que de engenharia mecatrônica (4,5 mil). Jornalismo goleia engenharia civil por 178 mil a 50 mil. Psicologia 117 mil x 41 mil engenharia elétrica. Resultado: o Brasil tem hoje 6 engenheiros para cada 1 000 trabalhadores. Os EUA, 25.

Quem paga o preço dessa escolha é a economia: sem cabeça de obra nas áreas vitais para o crescimento, ela fica a perigo. E agora? Quem pode tirar o país dessa? Os "pedreiros". A base da pirâmide. Até outro dia, quem não tinha como ser sustentado pelos pais dificilmente ia para a universidade. Era colegial e acabou. Depois, só batente. Claro. Não havia muita opção. Era ou entrar em uma faculdade que cobrava mais do que a maioria podia sonhar em pagar ou prestar vestibular para uma faculdade pública e perder a vaga para qualquer bem-nascido.

Só que hoje as classes mais baixas não são mais tão baixas. O crescimento do país aumentou a renda delas. Você sabe, pela primeira vez, a classe média forma mais da metade da população - agora ela é uma classe média de fato, inclusive; antes, estar na média era ser pobre. Nisso, fazer um curso superior deixou de ser exclusividade de quem cresceu tomando leite A. As faculdades privadas com mensalidades mais baratas lotaram. E cresceram: em 2000, havia 1 004 faculdades privadas no país. Hoje são 2 016. O valor médio das mensalidades também desabou: de R$ 860 em 1996 para R$ 467 no ano passado.

O mais importante: esses novos universitários não têm um perfil exatamente... universitário. Dois terços dos estudantes da classe C (com renda familiar de R$ 2 mil a R$ 5 mil) têm entre 26 e 45 anos. É gente que trabalha desde sempre e escolhe o que vai estudar com um olho no mercado de trabalho e o outro também. Nisso a preferência tende a ser por cursos onde faltam profissionais, justamente os mais técnicos. Enquanto as classes A e B tendem mais para humanas, a C quer exatas.

Claro que essa mistura de oportunidades reais com uma nova classe média a fim de pagar caro por elas é um terreno fértil. Fértil para faculdades mequetrefes. Cabe, então, ao governo garantir uma educação que preste - tirando da jogada as instituições que só fingem que ensinam. Porque fingir que o país vai continuar crescendo de um jeito ou de outro não vai dar.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Transgênicos: vilões ou mocinhos?

Melhoramento genético e seleção artificial

Há séculos o homem utiliza a prática de melhoramento genético para aperfeiçoar espécies animais e vegetais de interesse.

 
Tudo começou quando o homem passou a realizar cruzamentos, seguidos de seleção artificial, das variedades que mais lhe interessavam. Esse procedimento originou inúmeras raças de animais e variedades vegetais que, hoje, fazem parte de nosso dia-a-dia. Cavalos e jumentos são cruzados para produzir híbridos – mulas e burros – utilizados para serviços de tração; o gado leiteiro e o de corte são hoje muito mais produtivos que os de antigamente; plantas como milho, feijão e soja produzem atualmente grãos de excelente valor nutritivo.
Para preservar as qualidades das inúmeras variedades vegetais obtidas em cruzamentos, o homem aprendeu a fazer a propagação vegetativa, processo executado principalmente pelo plantio de pedaços de caule (estaquia) ou de enxertos (enxertia) das plantas de boa qualidade.

Esse tipo de reprodução assexuada forma clones das plantas com melhores características.
Bons exemplos desse processo são a estaquia, atualmente praticada pelo Instituto Florestal de São Paulo, de pedaços de galho de eucalipto na propagação de variedades produtoras de madeira de excelente qualidade para a construção de casas, e a enxertia de inúmeras variedades de laranja, entre elas a laranja-da-baía, também conhecida como laranja-de-umbigo.
Vimos que, desde os tempos antigos, o homem aprendeu, por meio da observação e da experimentação, a praticar o melhoramento de espécies animais e vegetais que apresentam algum interesse econômico, alimentar ou medicinal. Essas bases deram início a uma tecnologia conhecida como biotecnologia, que pode ser definida como um conjunto de técnicas que utilizam organismos vivos ou partes deles para a produção de produtos ou processos para usos específicos. Analisando a definição, podemos pensar que a biotecnologia já é praticada pelo homem a milhares de anos, quando ele aprendeu a utilizar, por exemplo, microorganismos fermentadores para a produção de pães, iogurtes e vinhos.
Depois do conhecimento da estrutura do DNA, na década de 1950, e do entendimento do seu processo de duplicação e da sua participação na produção de proteínas, surgiu uma vertente da biotecnologia conhecida como engenharia genética, que, por meio de técnicas de manipulação do DNA, permite a seleção e modificação de organismos vivos, com a finalidade de obter produtos úteis ao homem e ao meio ambiente.
A manipulação dos genes

 
Com a elucidação da estrutura da molécula de DNA por Watson e Crick, em 1953, e o reconhecimento de que ela era o principal constituinte dos genes, o grande desafio para os cientistas consistia em fazer uma análise detalhada da sua composição nos diversos seres vivos. Sabia-se, também, que as bases nitrogenadas adenina, timina, citosina e guanina, componentes dos nucleotídeos, guardavam relação com o processo do código genético que comandava a produção de proteínas. Mas, várias dúvidas ainda perturbavam os cientistas: onde começa e onde termina um gene? Qual a sua seqüência de nucleotídeos? Quantos genes existem em cada espécie de ser vivo?
A procura por respostas a essas perguntas gerou um intenso trabalho de pesquisa e originou um dos ramos mais promissores e espetaculares da biologia atual: a engenharia genética.

A manipulação dos genes decorrente das pesquisas, conduziu à necessidade de compreender o significado de novos conceitos relacionados a essa área.
Entre esses conceitos estão os de enzima de restrição, sítios alvo, eletroforense em gel, tecnologia do DNA recombinante, técnica do PCR, biblioteca de DNA, sondas, fingerprint etc. Uma pergunta que você poderia fazer é: porque devo conhecer todos esses conceitos e qual a utilidade deles para a minha vida? Porque para você ter uma opinião sobre transgênicos, pesquisa de paternidade, produção de medicamentos e vacinas e terapia gênica, deve saber sobre o que está falando. Todos nós esperamos que as pesquisas contribuam para a melhoria do bem estar da humanidade e por isso temos que conhecer a principais técnica utilizadas por ela para poder julgá-las justamente.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Professoras formadas no CMPF são aproveitadas pela Prefeitura

O site oficial da Secretaria de Educação e Ciência (www.educabuzios.com.br) publicou nesta sexta-feira que nove professoras recém-formadas do curso de Formação de Professores na modalidade Normal em nível médio foram contratadas para trabalhar em escolas da Rede Pública Municipal da cidade.

De acordo com informações da secretaria de Educação e Ciência, as alunas terminaram o curso no final do ano passado e já poderão exercer a profissão que escolheram. E todas estudaram no Colégio Municipal Paulo Freire.

A secretária de Educação e Ciência, Carolina Rodrigues, disse que valorizar a importância do primeiro emprego é uma característica do governo Mirinho Braga. Para ela, os formandos do Colégio Municipal Paulo Freire têm agora, a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos e experiências adquiridas durante o curso.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

NÓS E LAÇOS



"Dás-me um fio que eu fio e desfio em busca da essência.
Dás-me um laço que eu faço e desfaço,com toda a paciência.
Dás-me um beijo que eu vejo e desejo,ainda no ar.
Dás-me um abraço que enlaço em compasso,até sufocar.
Os laços e os nós que atamos em nós,com tempo e empenho,são rede segura da fibra mais pura,do mais puro engenho.
Com um fio que não rompe e nem se corrompe nas voltas da vida,tecemos afectos,cúmplices projectos,‘obra’ garantida.
Com tais alicerces que teço e teces num plano comum,nem sabemos bem,de nós, quem é quem,por sermos tão um".

Desconheço autoria

Último dia!

Segundo a Secretaria de Educação e Ciência, termina nesta segunda-feira (31/01) o prazo para as matrículas de alunos novos no nosso colégio. Os interessados devem comparecer das 8h às 19h30.
Para ser matriculado o estudante deverá levar os seguintes documentos com xerox e original: protocolo de transferência, duas fotos 3×4 (recentes), cópia da certidão de nascimento (legível) cópia do título de eleitor para maiores de 18 anos, comprovante de residência, cópia da carteira de identidade para maiores de 16 anos e cópia da certidão de reservistas para maiores de 18 anos do sexo masculino.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Volta às aulas



A Secretaria de Educação e Ciência confirmou que o primeiro dia de aula em 2011 será 09 de fevereiro, uma quarta-feira.
Então, até lá!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Descanse e cure-se nas férias

 
 
As férias curam. Há mais de dois mil anos, Hipócrates, pai da Medicina, aconselhava os seus pacientes a “mudar de ares” para melhorarem o estado de saúde. E, de facto, o simples facto de nos podermos “desligar” por uns dias e de abrandarmos o nosso ritmo de vida agitado ajuda-nos a estabilizar a saúde e, no mínimo, a recarregar baterias.
Mas não se trata unicamente de romper com a rotina diária, eliminar o stress ou potenciar o relaxamento; as férias também podem servir de terapia para muitas pessoas com problemas de saúde, principalmente respiratórios, circulatórios, cardiovasculares e dermatológicos, aproveitando esses dias para reforçar o seu tratamento. A primeira coisa que estas devem fazer, antes de planearem as suas férias é pensar não só qual será a melhor zona para descansar mas também que as ajude a melhorar o seu estado de saúde. Ao fim ao cabo, trata-se de seguir o exemplo das aves migratórias, que sabem escolher o lugar certo para viverem melhor. Agora, só falta escolher o destino (o ideal é fazê-lo em conjunto com o seu médico) e… desfrutar!
 
O ambiente marítimo é benéfico para muitos problemas respiratórios.
 
Praia
Os benefícios terapêuticos das zonas marítimas assentam, basicamente, em dois factores: banhos de sol e água salgada num ambiente de escassa poluição atmosférica. Uma combinação equilibrada destes elementos pode representar uma autêntica cura de desintoxicação do organismo, contribuindo para:
·         Favorecer o funcionamento gástrico e intestinal.
·         Aumentar a produção de glóbulos vermelhos.
·         Estimular a oxigenação do organismo e os movimentos do sistema respiratório.
·         Activar a circulação sanguínea.
·         Melhorar o ritmo cardíaco.
·         Abrir o apetite.
 
Água, sol e passeios
O contacto com o sol e a água salgada, a par da possibilidade de passear à beira-mar, faz da praia um refúgio terapêutico para muitas pessoas:
·         Normalmente, as pessoas com problemas de pele como o eczema e a psoríase (excepto crianças pequenas) beneficiam dos efeitos do sol e da água do mar (rica em minerais como iodo, enxofre, magnésio e oxigénio).
·         O ambiente marítimo também é benéfico para muitos problemas respiratórios. “Nos doentes com rinite, sinusite e asma existe muitas vezes um componente alérgico e por isso a permanência na praia é, frequentemente, benéfica por existirem menos alergenos no ar (durante os primeiros dias de Verão, a orla marítima é um dos poucos lugares sem pólenes no ar). Por outro lado, no caso da rinite e sinusite, o bater das ondas na areia e nas rochas produz um aerossol que fluidifica as secreções nasais, facilitando a sua eliminação. É importante, contudo, que o clima seja temperado (o ar muito seco e quente pode contrariar esse efeito), sem vento forte (é um irritante brônquico), e evitar períodos com altas concentrações de ozono, que podem desencadear queixas nos asmáticos, sobretudo crianças.”
·         Alguns doentes reumáticos também podem tirar partido de férias na praia: “os que sofrem de osteoporose, uma vez que a luz solar activa a vitamina D, necessária para que os ossos absorvam o cálcio; e os doentes com osteoartrose, particularmente os que têm artroses na coluna, já que o calor proporciona relaxamento muscular.” É aconselhável ainda que estes doentes aproveitem as férias para fazer exercício, caminhando à beira-mar.
·         Mas nem todas as pessoas se dão bem com os “ares da praia”. De um modo geral “as doenças reumáticas inflamatórias agudas e crónicas, como a artrite reumatóide, em fase de agudização, pioram na praia, pelo que é preferível estes doentes optarem por outro destino ou então não se exporem directamente à luz solar.” Da mesma forma, “as doenças fotossensíveis, como o lúpus e as porfirias, agravam com a exposição ao sol, preferindo destinos com sombras densas.”
 
Mares frios para a circulação
As praias mais frias e com águas mais mexidas, como as do centro e do norte do País, são, geralmente, mais aconselháveis para pessoas com problemas cardiovasculares e, em especial, para as vítimas de enfarte. Também são favoráveis para pacientes com patologias circulatórias. A temperatura da água (mais do que nas praias do sul), e o bater das ondas activa a circulação e favorece a drenagem linfática.
Estes pacientes devem apanhar sol durante períodos curtos, alternados com mergulhos frequentes, para conseguirem obter uma boa reacção circulatória, permitindo a intensificação do sistema nervoso.
 
O ambiente limpo e seco da montanha é relaxante, reconstituinte e melhora a respiração.
 
Campo
A nossa saúde não é beneficiada apenas pela combinação de sol e mar. o ambiente limpo, seco e carregado de oxigénio das zonas interiores (em especial, serra e bosques) também é muito saudável. Estes são os seus principais benefícios:
·         Tem propriedades relaxantes, estimulantes e reconstituintes.
·         É muito benéfico para o sistema cardiovascular e estimula a produção de glóbulos vermelhos.
·         Tem um efeito positivo em caso de doenças pulmonares e respiratórias como asma, bronquite crónica ou tuberculose, graças à abundância de oxigénio (sobretudo nas zonas mais secas e solarengas).
·         Fortalece pessoas em convalescença de doenças graves ou prolongadas, pessoas com esgotamento físico ou mental, anémicos… alguns especialistas recomendam as estâncias em zonas de montanha para pacientes em tratamento contra o cancro, devido à maior concentração de oxigénio.
·         Algumas doenças respiratórias também se dão bem no campo. No caso dos doentes com sinusite, rinite e asma, é importante fugir aos períodos de grandes concentrações de pólenes e de ozono. De resto, a menor poluição atmosférica é óptima, em particular, para os asmáticos e para os doentes com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), desde que o clima não seja muito húmido nem existam temperaturas extremas.
·         O ar limpo e puro possibilita a prática de inúmeras actividades físicas, ajudando a melhorar a oxigenação dos pulmões.
·         No Verão, pode ser uma opção para os doentes reumáticos (no Inverno é desaconselhável).
 
A melhor escolha para recuperar de um pós-operatório
Geralmente, tem um clima estável, pelo que constitui a melhor alternativa para doentes sensíveis a mudanças violentas de temperatura, como convalescentes de intervenções cirúrgicas ou pessoas em tratamento contra o cancro.
E, obviamente, o campo e os passeios longos são também uma terapia tranquilizante para pessoas com transtornos psíquicos e desequilíbrios nervosos: depressão, ansiedade, stress…